sábado, 27 de dezembro de 2008

Rio ZeZere

Tuas águas lipidas
Correntes no teu leito
Águas maravilhosas
Que eu sonho, quando me deito

Águas que lavam
Uma de muitas memórias
Águas que destroem
O fim de muitas histórias

As cheias de Inverno
Deixam as aldeias por onde passas destruida
É só um Inverno por ano
No Verão a imagem será esquecida

No Verao, no teu leito
Acolhes milhares de emigrantes
Brincam com os lençois da tua água
Despem as tristezas de inverno
Rezam aos Deuses supremo
De regresarem mais um ano!

Rio Zezere, Rio Zezere
Que banhas o nosso querido Janeiro
És tao grande e maravilhoso
Que dá gosto olhar-te da ponta do outeiro...